Biometria em aeroportos

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O principal aeroporto de Praga, capital da República Tcheca, está implantando dez e-Gates. Destino turístico muito acessado nos últimos anos, a cidade agora pode receber pessoas do mundo todo oferecendo uma experiência agradável desde a chegada ao aeroporto Václav Havel. De acordo com Petr Malovec, representante da polícia de fronteira tcheca, esse tipo de tecnologia oferece o que há de melhor em termos de segurança para os passageiros e pode ser encontrado, também, em muitos aeroportos da Alemanha.
No ano passado, a consultoria Acuity Market Intelligence revelou uma estimativa global de que serão investidos mais de 2,2 bilhões de dólares no controle automatizado de fronteiras até 2018, quando 43% dos aeroportos europeus contarão com a tecnologia biométrica.  O segundo maior mercado será a Ásia, com 21,4% dos investimentos. América do Norte e Oriente Médio vêm na sequência. O objetivo principal dos e-Gates é confiar à biometria alguns processos de imigração, como controle de passaportes, identificação nos portões de embarque e quiosques, para ganhar mais agilidade e confiabilidade.
De acordo com Kerry Reid, vice-presidente global de vendas da HID Biometrics, o que todos esses aeroportos têm em comum é o objetivo de manter um alto nível de segurança e vigilância enquanto lidam com um número sempre crescente de passageiros internacionais – garantindo uma boa experiência de viagem para todos. Há dois anos, a empresa começou a implantar sensores de impressão digital nas áreas interna e externa do Aeroporto Internacional Baltimore-Washington, nos Estados Unidos.
“Uma característica muito importante desses sensores de impressão digital é controlar inclusive o acesso à pista através de unidades implantadas ao ar livre, permitindo o uso de cartões inteligentes e pins durante a transição completa à nova tecnologia e sem comprometer a segurança. Quando o sensor biométrico é tocado, a imagem capturada é comparada com um gigantesco banco de dados para identificar o indivíduo. Na sequência, depois de tudo confirmado, o controle de acesso é liberado”, diz Reid.
Um dos diferenciais que mais contribuíram para a adoção dos sensores da HID Biometrics certamente foi poder contar com um leitor robusto e um sensor biométrico baseado em imagem multiespectral – que permite identificar qualquer impressão digital, ainda que o dedo esteja sujo, molhado, desgastado pelo tempo ou pelas condições de trabalho. “Mesmo sob condições meteorológicas extremas, trata-se de uma aplicação altamente segura. Além de capturar a imagem externa da impressão digital, também capta a imagem de uma camada interna da pele, que reproduz o mesmo padrão. Isso torna todo o processo muito mais seguro para o usuário e para nossos clientes”, afirma o executivo.
Outro aeroporto internacional que adotou a biometria de impressão digital de imagem multiespectral foi o de Hong Kong, resolvendo problemas de imigração. A tecnologia reduz os atrasos provenientes de longos processos, autenticando de forma confiável e segura mais de 600 mil visitantes diariamente naquele ambiente. Reid destaca que esse tipo de medida também tem se mostrado fundamental para inibir tentativas de fraudes. “A tecnologia biométrica impede que pessoas entrem ou saiam do país com passaportes de terceiros. Trata-se de uma conquista extraordinária que vem sendo incorporada por diversos setores que necessitam aumentar a velocidade de suas operações sem abrir mão de segurança”.
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