Cibercrime causou prejuízo de US$ 280 bilhões nos últimos 12 meses

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Os prejuízos causados por conta de ataques cibernéticos giraram em torno de US$ 280 bilhões nos últimos 12 meses, de acordo com a pesquisa The Global Impact of Cyber Crime, divulgada pela consultoria Grant Thornton. O levantamento, realizado com mais de 2500 líderes de empresas espalhadas em 36 países, mostra que houve um aumento de 15% para 21% no número de empresas impactadas em relação ao levantamento anterior. Apesar do maior número de atingidos, o prejuízo causado pelos ataques diminuiu frente a 2015, quando foram estimadas perdas de US$ 315 bilhões de dólares.

Impacto nos negócios

A perda de reputação das companhias (29%); o tempo de gestão (26%) e a perda e rotatividade de clientes (16,4%) são os principais impactos dos ciberataques nos negócios. Custos com remoção (12%); perda direta ou rotatividade (7,4%), competitividade (3,6%) e mudança de comportamento do cliente (3,1%), completam a lista. A pesquisa aponta ainda que apesar das empresas estarem cientes do risco desse tipo de ataque, 52% não investem em prevenção.

Na América Latina, grande parcela dos cibercrimes (39%) está relacionada a informações relevantes para os negócios das empresas. “No Brasil o vazamento de informações estratégicas também reflete a maior preocupação das companhias”, comenta Marcos Tondin, diretor de soluções tecnológicas da Grant Thornton. Já na zona do Euro, G7, e na América do Norte, o maior risco são referentes a danos de infraestrutura.

Extorsão virtual

A extorsão virtual, quando servidores de empresas são bloqueados e seus gestores só recebem acesso novamente mediante pagamento para os criminosos, também é um dos maiores problemas na América Latina, 28,1%, ficando atrás apenas do bloco de países Asiáticos, 35,1%.

Os setores mais suscetíveis a essa modalidade de ataques cibernéticos são serviços financeiros (45,8%); cuidados da saúde (23,7%); energia (23,3%); bens de consumo (22,4%); educação (22,1%); viagem, turismo e lazer (19,8%); agricultura (17,9%); setor produtivo (16,3%); tecnologia, meios de comunicação e telecomunicações (13,0%); transporte (11,3%); imobiliário e construção (6,2%) e serviços profissionais (4,8%).

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