Brasil e EUA discutem cooperação na área de segurança cibernética

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O tema segurança cibernética pautou uma recente reunião entre representantes do Brasil e dos Estados Unidos. A cooperação entre os dois países nessa área foi discutida durante uma visita do diretor de Ciência da Computação, Informação e Engenharia da Fundação Nacional de Ciências (NSF, na sigla em inglês), Jim Kurose, ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Os dois órgãos organizam desde 2015 workshops bilaterais e já lançaram, inclusive, uma chamada coordenada em segurança cibernética.

Durante o encontro, que ocorreu no final de agosto, na sede do MTIC, o secretário de Política de Informática, Maximiliano Martinhão, destacou que a segurança cibernética é um aspecto fundamental na estratégia de transformação digital do País. “Sem a segurança da rede, os usuários não têm confiança e não são estimulados a usar a internet cada vez mais”, afirmou.

O diretor da NSF aproveitou o encontro para ressaltar os resultados obtidos até o momento a partir da cooperação entre os dois países. De acordo com Kurose, os trabalhos realizados em cinco áreas têm apresentado resultados positivos em grandes estudos e possibilitado colaborações importantes entre pesquisadores. “Temos cinco times com integrantes do Brasil e dos Estados Unidos e, além das pesquisas, estamos compartilhando pessoas, o que é muito importante”, apontou Kurose.

Durante os seminários, foram levantados os temas mais importantes em segurança cibernética, que foram incluídos nas linhas temáticas da chamada coordenada, lançada em 2016, numa iniciativa conjunta da Rede Nacional de Pesquisa e Ensino (RNP), supervisionada pelo MCTIC, e da NSF. A chamada apoia cinco projetos nas áreas de detecção de malware, Internet das Coisas, sistemas ciberfísicos e ciber-humanos e segurança e privacidade em redes. Os projetos, que estão em processo de contratação, terão duração de dois anos e um orçamento de US$ 3 milhões, sendo metade financiada pela NSF e a outra por recursos procedentes da Lei de Informática.

 

Fonte: MCTIC

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