Investimento em segurança ainda é baixo, aponta estudo

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Um levantamento feito com empresas de contabilidade no Estado de São Paulo revela que, mesmo cientes do valor dos dados corporativos, em 40% dos casos, o investimento em segurança da informação ainda é pequeno. Para 10% das empresas consultadas, a falta de padrões e normas mais adequadas já causou prejuízos ou perda de dados próprios ou de clientes. Segundo a pesquisa, mesmo com a baixa adesão à padrões mais seguros, o empresário está mais consciente e disposto a investir para evitar prejuízos futuros.

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A constatação é do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo (Sescon-SP), cujo setor está diretamente ligado ao maior patrimônio de uma organização nos dias de hoje: a informação. De acordo com o levantamento feito com cerca de 300 empresas paulistas, apenas 12% delas seguem rígidas políticas de segurança e auditorias periódicas para garantir proteção dos dados de clientes. Empresas que participam ou têm interesse em programas para certificação representam 38% das entrevistadas.

Confidencialidade, integridade e disponibilidade são os principais atributos do conceito de segurança da informação. E o nível de proteção corresponde ao valor dessa informação e aos prejuízos em decorrência do seu uso impróprio.

Para Sérgio Approbato Machado Júnior, presidente do Sescon-SP, nos dias de hoje o zelo e a segurança com dados corporativos de uma organização fazem a diferença para o sucesso e, muitas vezes, para a sobrevivência dos negócios. “Hoje, o conceito de segurança da informação segue padrões internacionais e normas técnicas universais. No caso de uma empresa contábil, as informações fazem parte do seu patrimônio e podem ser mais valiosas do que bens materiais”.

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