Quando pensamos em assegurar um negócio, logo vem na cabeça a contratação de um serviço de segurança. Além desse item, os empreendimentos devem também investir em uma gestão de ocorrências para incrementar ainda mais esse sistema.
José Sergio Marcondes, diretor do Instituto Brasileiro Segurança Privada (IBRASEP) e especialista na área de segurança privada e gestão empresarial, comenta que o Relatório de Ocorrência (RO) redigido por parte da organização é um meio importante para detalhar todas as informações relevantes sobre um evento indesejável, desde acidentes e incidentes até roubos, furtos e atos de vandalismo patrimonial, incluindo a natureza do evento, pessoas envolvidas, problemas e danos causados. “O relatório deve ser simples, porém com o maior número de informações, já que pode ser objeto de evidência e indicativo à apuração de responsabilidades e prova em caso de ações judiciais ou fins de sinistro”, analisa o gestor.
Gestão em dia
Preencher um RO não pode ser uma tare fahercúlea, reforça Beatriz Rocha, auditora líder em ISO 9001:2015, ISO 22000:2018 e ISO 31000:2016. Seja por meio de um formulário físico, seja por uma planilha em um software específico, o processo deve ser feito com celeridade e precisão. “Isso deve facilitar o registro e a tratativa, oferecendo rastreabilidade, histórico, centralizando informações e fornecendo um banco de dados para consultas futuras”, frisa a especialista.
Vale lembrar que o treinamento de pessoal também deve estar alinhado para a elaboração do documento, sendo fortemente encorajado a realizar o relato quando algum evento fora dos padrões aconteça. Caso os envolvidos tiverem pontos de vista diferentes, os gestores devem permitir relatos em separado para comparação, recomendam os especialistas.
“Utilizar a ferramenta adequada é fundamental para uma tomada de decisão rápida e otimização do tempo, optando por um meio que não apenas registre e gerencie ocorrências, mas também seja instrumento de apoio nas soluções”, conclui Beatriz Rocha.
Foto: reprodução
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