Segmento de segurança eletrônica cresce e registra faturamento acima dos R$ 5 bilhões em 2015

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Foto: Divulgação
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Em 2015, o segmento de sistemas eletrônicos de segurança atingiu um faturamento de R$ 5,4 bilhões, número que representa um aumento de 6% quando comparado ao valor alcançado em 2014. Os dados fazem parte de estimativas divulgadas pela Abese (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), que mantém expectativas positivas para este ano. De acordo com a entidade, a receita das empresas que fornecem esse tipo de produto ao mercado deve continuar crescendo, mas com menos fôlego: entre 4% e 5%.

Ainda conforme balanço divulgado pela Abese, a queda nos investimentos dos governos federal, estaduais e municipais acabou por estimular a iniciativa privada, contribuindo para que o segmento permanecesse aquecido mesmo diante da crise. Além disso, a facilitação ao acesso de novas tecnologias nesta área, a redução das importações e a continuidade em ações de segurança preventiva, bem como a atualização dos sistemas já existentes, também estão entre os fatores que sustentaram esse crescimento.

Indústria nacional de sistemas de alarmes cresce 15%

Apesar do segmento em geral ter obtido um crescimento menor que o registrado em 2014, quando alcançou 9% de aumento no faturamento, estima-se que a indústria nacional de sistemas de alarmes cresceu 15% em 2015. Conforme a Abese, a área tem alcançado bons resultados devido aos investimentos em tecnologia, capacitação, volume de produção, melhoria da qualidade, entre outros aspectos, ocupando o espaço aberto no mercado pelas importações, que foram reduzidas por conta da alta do dólar. A expectativa é fechar 2016 com os mesmos 15% alcançados ao longo do ano passado.

Evolução do faturamento nos últimos cinco anos

O segmento de sistemas eletrônicos de segurança registrou uma média de crescimento de 9% nos últimos cinco anos, segundo levantamento da Abese. Além dos fatores que sustentaram esse avanço, mesmo num ambiente de crise econômica, a presidente da entidade, Selma Migliori, atribui o crescimento constante do segmento “ao empenho dos empresários em se organizarem para profissionalizar o setor, regulamentar a atividade, aumentar a sua representatividade e sua visibilidade, demonstrando sua importância para a segurança das pessoas e do patrimônio, além de sua contribuição socioeconômica ao País”.

Atualmente, o segmento de sistemas eletrônicos de segurança é composto por 22 mil empresas, que geram 220 mil empregos diretos e 2 milhões de indiretos. A região Sudeste do Brasil é responsável por 40% de seu faturamento. A região Sul aparece em segundo lugar, com 22%, seguida pelo Nordeste (17%), Centro-Oeste (16%) e Norte (5%).

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