Já imaginou uma vida sem o auxílio da tecnologia? O que antes só estava na cabeça dos criadores de ficção cientifica já é uma realidade no cotidiano das pessoas, e nas empresas isso não é diferente. “Não existe a possibilidade de gerenciar uma empresa sem o auxílio de sistemas e soluções voltadas para a gestão das diversas áreas”, frisa Ricardo Perdigão, diretor da Tecnocomp, atua no gerenciamento e sustentação da Tecnologia da Informação.
“O problema é que em muitas organizações a TI ainda tem uma função reativa, cuidando de seus ativos, enquanto na verdade a sua abordagem precisa ser proativa, estratégica e alinhada a metas e resultados claramente vinculados à visão geral de negócios da empresa”, acrescenta o diretor, mencionando que com a transformação digital de modo acelerado, houve uma pressão maior para alinhar TI e negócios.
Negócios
Capacitar a força de trabalho com as ferramentas mais adequadas para gerar mais competitividade e desenvolver uma estratégia de negócios são os primeiros passos, explica o gestor. Definir metas, planejar o curso de ações, processos e tomar decisões para atingir objetivos especificados devem estar no rol, bem como a estratégia de TI precisa fornecer as diretrizes sobre como a tecnologia deve ser usada para ajudar as áreas a atingir seus objetivos.
“Líderes devem incentivar os relacionamentos interdepartamentais e interpessoais, oferecendo ferramentas de colaboração, o que facilitará a comunicação entre funcionários de diferentes áreas. Com isso, os colaboradores terão maior compreensão dos processos de cada departamento, o que contribuirá para alinhar estrategicamente os setores aos objetivos de negócio mais abrangentes”, destaca o profissional.
Para ele, eis o grande desafio para os líderes de TI e das áreas de negócios: pesquisa do Gartner aponta que apenas 31% dos funcionários disseram ter a tecnologia de que precisam para desempenharem com eficiência as suas atividades. “Lembre-se de que as metas de TI devem sempre atender aos objetivos definidos no planejamento estratégico. E, assim, será possível ter sempre a TI alinhada aos negócios, apoiando a inovação e prioridades do mercado”, conclui Ricardo Perdigão.
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