PSafe e AIG oferecerão seguro contra ataques cibernéticos para empresas
Os ataques cibernéticos a instituições e empresas estão cada vez mais comuns. Exemplo recente disso é a invasão virtual que ocorreu ao grupo Fleury há algumas semanas.
De acordo com matéria publicada pela Forbes Tech, a PSafe, unidade de cibersegurança do CyberLabs Group, em parceria com a seguradora AIG, passará a oferecer um seguro contra ataques de ransomware.
Os cibercriminosos encontram falhas de segurança nos sistemas de informação das companhias, bloqueiam todos os acessos e exigem uma compensação financeira para liberá-los.
O seguro oferecido pelas empresas não terá custo adicional para os clientes corporativos que utilizam a solução “dfndr enterprise” da PSafe, em mais de 300 tipos de dispositivos diferentes, como computadores e smartphones. Quando ativa, a ferramenta monitora vulnerabilidades em sistemas de informação, assim como realiza predições para bloquear ataques cibernéticos. O valor segurado é de R$ 1 mil por aparelho, com limite de R$ 1 milhão por companhia a cada incidente.
O CEO da PSafe e presidente da CyberLabs Group, Marco DeMello, diz que o modelo de trabalho remoto tornou os incidentes de cibersegurança mais recorrentes durante o último ano. “Do dia para a noite, com várias pessoas trabalhando em casa, essas companhias precisam gerenciar a privacidade dos dados em 100, 200 escritórios simultaneamente. É humanamente impossível fazer isso sem tecnologia”, afirma.
Um estudo realizado pela empresa de pesquisa Cybersecurity Ventures revela que ataques cibernéticos devem custar US$ 20 bilhões (R$ 100 bilhões) para empresas no mundo durante 2021. No Brasil, em 2020, o caso mais emblemático desse tipo ocorreu com o STJ (Superior Tribunal de Justiça), quando um rasomware criptografou os dados da instituição e hackers exigiram o pagamento de resgate para liberar as informações.
Para DeMello, quando empresas e instituições sofrem ataques, o impedimento de acessar os dados e sistemas é apenas uma parte do problema. “As vítimas também são impedidas de continuar operando e executando suas atividades, sem contar o prejuízo de reputação perante consumidores e parceiros de negócios”. O executivo também diz que a contratação de especialistas e consultores jurídicos para solucionar essas situações se somam rapidamente, configurando um alto gasto não planejado.
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