A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) participou do Exercício Guardião Cibernético 7.0 (EGC), promovido pelo Ministério da Defesa, com a missão de fortalecer o preparo do Brasil na proteção de infraestruturas mais complexas e suas interfaces com a tecnologia da informação, conforme as diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa e do Plano Nacional de Segurança de Infraestruturas Críticas (Plansic).
As atividades englobaram ataques de ransomware, negação de serviço (DDoS), vazamento de dados e ameaças internas, como falhas em sistemas de controle de tráfego aéreo, check-in de passageiros, inspeção de bagagens e tratamento de carga aérea, em parceria com companhias áreas.
“A participação da Anacé essencial para aprimorar a resiliência e a capacidade de resposta a incidentes cibernéticos, garantindo a continuidade das operações entre os elos do setor”, conta um dos participantes, Werllen Andrade, gerente técnico de segurança cibernética da Agência.
O evento ocorreu em Brasília, na Escola Superior de Defesa, e simultaneamente em Belém, PA, sob coordenação do Comando Militar do Norte (CMN).
Transporte na COP30
Como citado, houve também testes específicos em Belém voltados às preparações para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), a ocorrer em novembro.
“Em função da COP30, criamos um hub em Belém, o que facilitou a participação de empresas locais que prestam serviços essenciais para o evento. Isso contribui para o aumento da maturidade e da resiliência dessas empresas, garantindo a continuidade dos serviços durante a conferência”, explica general de Divisão Corrêa Filho, Comandante de Defesa Cibernética (ComDCiber) e um dos instrutores da atividade.
Em sua sétima edição, o treinamento reuniu 169 organizações e 750 participantes de 20 países, envolvendo áreas de energia, transporte, recursos hídricos, comunicações, biossegurança e setor financeiro.
Foto: Anac


