Tentativas de invasão aumentam nas festas de final de ano

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De acordo com levantamento da ADT, empresa do segmento de Alarme Monitorado 24h, entre a primeira e a segunda quinzena de dezembro do ano passado, foi registrado crescimento de 43% nos acionamentos reais dos alarmes da empresa. Já entre a primeira quinzena de dezembro e a primeira quinzena do mês de janeiro, o crescimento no número de acionamentos reais foi de 36%.

Esses dados demonstram como os assaltantes aproveitam o período de festas e o início de ano — quando as pessoas viajam deixando suas residências vazias ou desprotegidas, e muitos estabelecimentos comerciais ficam fechados – para ampliar as tentativas de roubo. A informação é baseada no histórico de alarmes recebidos na central de monitoramento da ADT. De modo modo geral, os alarmes não chegam a configurar uma ocorrência policial, mas servem de alerta para que as pessoas tomem cuidados especiais nesses períodos.

Para se ter uma ideia dos índices gerais de roubos, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP), do total de roubos realizados no estado nos nove primeiros meses de 2015, em média, 6,80% eram em estabelecimentos comerciais (terceiro da lista) e 2,28% em residências (sexto da lista).

Alfredo Jinjas, gerente de vendas da ADT, empresa que está há 14 anos no mercado de segurança patrimonial no País, explica que algumas atitudes simples podem evitar roubos e invasões. “Não deixar objetos largados no quintal ou varanda da casa, desligar a campainha, fechar as portas com trincos e trancas, solicitar a suspensão da entrega de jornais e revistas, ser discreto nas mídias sociais para não chamar a atenção se estiver viajando, informar vizinhos de confiança sobre sua ausência, além de ter um serviço de monitoramento e alarme 24h, podem reduzir em até 94% a possibilidade de roubos”, diz Jinjas.

Segundo dados da ABESE (Associação Brasileira das Empresas de Segurança Eletrônica), há cerca de 500 mil alarmes residenciais instalados, para uma população de mais de 200 milhões de habitantes e 50 milhões de imóveis. Já um estudo feito pela FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais) e divulgado no último mês de setembro, mostra que apenas 13,3% das residências brasileiras possuem seguro. O indicador representa um volume de 9,1 milhões de apólices, que somam R$2,2 bilhões em faturamento.

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