Unidade de monitoramento eletrônico realiza ações para evitar reincidência de pessoas em regime semiaberto

Um estudo inédito elaborado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), analisou 979 mil presos, entre 2008 e 2021, e revelou uma triste realidade: a média de reincidência no primeiro ano girou em torno de 21%, progredindo para 38,9% após cinco anos de saída do Sistema Penitenciário, seja por decisão judicial, progressão de pena ou fuga.

 

Monitoramento eletrônico

 

Um exemplo de ações para evitar tal situação, o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), por meio da equipe multidisciplinar da Unidade de Monitoramento Eletrônico de Presos (Umep), conta com uma rede de apoio psicossocial formada pelas instituições governamentais e realiza estudos de caso com base na Política Nacional para a População em Situação de Rua, tendo em vista a vulnerabilidade do grupo monitorado, contando ainda com equipe multidisciplinar da Umep de Rio Branco.

“O objetivo é trabalhar na intervenção a possíveis incidentes criminais, principalmente em relação às pessoas que estão vulneráveis, sendo as que vivem em situação de rua ou sofrem com a dependência química”, explica Samara D’Anzicourt, psicóloga da Umep.

Foto: Daniel Vilamor/Iapen

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