Desde o boom de vendas pela internet impulsionados pela pandemia, a experiência do cliente tornou-se o principal atrativo para manter o varejo online aquecido. Algumas datas, como Dia das Mães, Natal e Black Friday, são o trampolim para reforçar a premissa de a segurança não ser mais uma mera opção, mas ferramenta essencial para que a reputação das marcas não seja afetada por conta de um ataque cibernético.
Para se ter uma ideia, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) estima que 36% dos consumidores brasileiros já sofreram algum tipo de golpe digital durante as compras.
Outro índice importante vem da consultoria de cibersegurança Cloudflare: na edição da Black Friday de 2024 foram identificadas 18 mil tentativas de fraude, que poderiam ter causado prejuízos de R$ 27,6 milhões caso não fossem interceptadas. Um dos ataques mais comuns é o DDoS, que cresceram 78% no quarto trimestre desse ano, justamente a época de Festas, com o intuito de os fraudadores sobrecarregarem as lojas virtuais – a base do golpe DDoS – e extorqui-las.
Auditorias internas para melhor experiência de compra
Segundo a Ligga Internet Para Empresas, ao g1, as empresas precisam, primeiramente, fazer um diagnóstico de suas vulnerabilidades para identificar e corrigir possíveis falhas antecipadamente. “Realizar auditorias de segurança e testes de penetração também ajudam a prever ataques e ajustar a sua defesa digital de forma preventiva”, endossa a companhia.
Implementação de filtros antifraude, implantar nas páginas sistemas mais robustos de proteção, como multifatores e criptografia de dados sensíveis, além da capacitação das equipes responsáveis por todo o gerenciamento de processos do e-commerce são algumas das recomendações para que a jornada do cliente seja tranquila, consequentemente, uma porta aberta para compras futuras.
Centros de Distribuição seguros e céleres
Após a compra, o produto segue para o Centro de Distribuição (CD), local onde a agilidade e precisão garantem a entrega e também a fidelização dos consumidores. Ali também a segurança operacional está presente e a tecnologia não fica de fora, o que engloba controle de acesso, CFTV, alarmes, sensores e plataformas de gestão centralizada, resultando em apoio à produtividade, auditoria e conformidade corporativa.
Quando bem estruturado, o CD tem sua rastreabilidade contínua e em múltiplos níveis, o que requer também treinamento e capacitação de equipes. Afinal, não se trata apenas de monitorar entradas e saídas de itens, mas gerenciar perfis de acesso, funções, horários, zonas operacionais e níveis de risco de maneira holística, ressalta Rogério Custódio, diretor Comercial da Veolink, ao site Segurança Eletrônica.
“Val lembrar que alguns segmentos contam com normas específicas, a exemplo do farmacêutico, alimentício e de logística de alto valor agregado, que exigem controles rigorosos para atender padrões de segurança, qualidade e rastreabilidade”, destaca Rogério Custódio, diretor Comercial da empresa especializada em soluções para segurança.
