Os dois últimos anos tiveram uma característica marcante: a aceleração de processos relacionados às novas tecnologias. De fato, setores que tinham expectativas de crescer em pelo menos alguns anos conseguiram se desenvolver em meses. Com isso, diversas tendências já estão sendo consolidadas e poderão ter visibilidade ainda maior, neste ano. Uma delas é o sistema de biometria facial, que deve movimentar US$ 9,6 bilhões em 2022, segundo a consultoria Allied Market Research.
Nesse cenário, o fator determinante para a popularização de novas tecnologias se dá, sobretudo, pela pandemia causada pelo novo Coronavírus e a necessidade de garantir cuidados com a higiene.
Decerto, com o cenário pandêmico, o desafio das organizações vai além da manutenção da segurança, já que é fundamental que os sistemas de acesso atendam também a necessidade de isolamento social.
Por dispensar o contato físico com superfícies, o reconhecimento facial tem ganhado espaço em diversos processos da rotina diária. Acompanhe algumas tendências que usarão essa solução.
Sistemas de pagamento
No Brasil, trata-se de uma questão de tempo para o varejo adotar o reconhecimento facial como a principal forma de pagamento. Inclusive, na China, seu uso está cada vez maior. Com essa funcionalidade, os clientes podem entrar em lojas, escolher os produtos que desejam e, através da biometria facial, executar o pagamento.
Já existem sistemas, em que o cliente só precisa sorrir posicionado na frente da câmera, para validar a transação com o método. Inegavelmente, a vida fica muito mais fácil fazendo compras sem a necessidade de enfrentar longas filas para pagamentos, melhorando a experiência de compras dos clientes.
Controle de acesso
O reconhecimento facial traz contribuições significativas para a segurança, visível em aplicações desenvolvidas com a biometria facial para o controle de acesso. Nesse sentido, empresas e condomínios irão apostar cada vez mais no fortalecimento da segurança com acessos controlados através da biometria facial.
Essa forma de identificação garante a segurança e comodidade das pessoas, agilizando inúmeros processos. Inclusive, no segmento de entretenimento, a tendência será usar o reconhecimento facial para a liberação da entrada das pessoas, bem como para compras nesses locais.
Visão computacional
A visão computacional é um dos ramos da inteligência artificial, que estuda o processamento de imagens do mundo real pelo computador. Essa tecnologia proporciona às máquinas a capacidade de interpretar, de forma visual, informações, ou seja, de conseguir enxergar.
Tal solução promete crescer uma taxa de 7,6% até 2027, de acordo com a previsão da Grand View Research, alavancando o mercado a um valor de US$ 19,04 bilhões anuais até lá.
Isso porque, as soluções com visão computacional proporcionarão benefícios para os setores como varejo, indústria, segurança e até na saúde, como por exemplo, em detecções de doenças por reconhecimento de imagens.
Aplicação da lei
Tanto para identificar foragidos, como para encontrar pessoas desaparecidas, o reconhecimento facial tem sido benéfico e demonstra que continuará sendo um grande aliado.
Através de comparações com imagens do banco de dados, essa tecnologia ajuda a otimizar e facilitar o trabalho de policiais e outros órgãos empenhados nessas tarefas. Nos Estados Unidos, esse já é um uso bem frequente em câmeras e a expectativa é que o uso dessa tecnologia alcance US$ 7 bilhões em 2024, na área da segurança.
No entanto, é fundamental estar atento ao trabalho com algoritmos de reconhecimento facial que possuam uma responsabilidade de cunho ético. Esse é um fator primordial para não reproduzir problemas, manter a priorização da ética e a transparência no uso dessa tecnologia, mitigando possíveis injustiças.
Estratégias de marketing
O setor de marketing também demonstra ser um grande impulsionador das tecnologias com biometria facial nos próximos anos, visto que esse mercado tem adotado estratégias inteligentes para atender melhor o mercado.
Dessa forma, é possível oferecer anúncios interativos, monitorar a reação dos clientes ao lerem esses conteúdos, ou ao usar os produtos e serviços da marca.
Assim, captam seus sentimentos ao consumir, classificando como tem sido o impacto e relevância do que estão oferecendo.
Fonte: Gryfo
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