Cães-robôs impulsionam o mercado de segurança

O que antes ficava apenas nos filmes de ficção científica já é uma realidade: a robótica na vigilância patrimonial e de eventos, mais especificamente os cães cibernéticos para realizar a segurança em locais de difícil acesso e que possam causar danos à vida.

Um dos primeiros modelos a desembarcar no Brasil é o cão-robô Spot, por meio de um aparceria da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) com o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e a Petrobras como forma de impulsionar as redes 5G industriais no país.

 

Cães cibernéticos

 

O cão cibernético, sendo dois exemplares já usado na usina do PTI, em Foz do Iguaçu, PR, permite a inspeção de infraestruturas consideradas críticas em ambientes perigosos e possuem diferenciais como Inteligência Artificial, câmeras, microfones, caixas de som, além de pernas articuladas e sensores.“Controlados por tablet, os cães-robôs têm navegação fácil e intuitiva, 14 kg de capacidade de carga, operação com replanejamento dinâmico em torno de obstáculos e autocorreção, em caso de queda. A adaptabilidade a qualquer terreno faz diferença em usinas com equipamentos espalhados em grandes áreas”, informa nota da ABDI ao portal Bloomberg.

 

Grandes eventos

 

Outro exemplar já empregado em grandes eventos é chamado de Yellow, pertencente à empresa de vigilância SegurPro, utilizado em grandes festivais como Rock in Rio e The Town. Segundo informações da companhia, o cão-robô conta a GenzAI, plataforma própria de Inteligência Artificial, que gerencia as imagens captadas em visão 360º graus, que o permite evitar obstáculos e proporciona mais estabilidade à operação.

Conectado à uma rede 5G e integrado ao iSOC, centro de controle operacional da SegurPro em São Paulo, Yellowé capaz de monitorar ambientes em qualquer localidade do território brasileiro e em países vizinhos da América Latina. “É totalmente adaptável para assegurar qualquer ambiente que possua, sobretudo, grande quantidade de pessoas ou riscos potenciais, como escolas, shoppings centers, condomínios privados, aeroportos, estações de metrô ou trem, portos marítimos, hospitais, estádios, manifestações, e muito mais”, explica Frank Ribeiro, diretor de Vendas e Marketing da companhia.

Foto: Lula Lopes/ABDI/Divulgação

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