Empresas crescem duas vezes mais quando unem tecnologia à capacidade humana

A consultoria Boston Consulting Group (BCG) realizou uma pesquisa que comprova as benesses competitivas das chamadas empresas ‘biônicas’, ou seja, combinam novas tecnologias com capacidades humanas.

O estudo Fixing Heavy Industry’s Data-Light Business Model mostrou que organizações que investem nesse quesito gastam cerca de 1,5 vezes mais em pesquisa e desenvolvimento do que as ainda imaturas, mas apresentam um crescimento de EBITDA (do inglês, Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization ou Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 1,8 vezes maior e alcançam um aumento de valor empresarial em média 2,4 vezes superior. 

 

Previsão de falhas 

 

Para Eduard Pujol, diretor executivo e sócio do BCG , o processo de transformação de dados bem conduzido traz diversos benefícios às empresas, como a redução das despesas de capital e maior eficiência operacional. “Negócios que têm a capacidade de trabalhar com a previsão de falhas, por exemplo, conseguem otimizar a produção e obter melhores margens”, afirma Pujol.

 Setores de energia, automotivo e de bens industriais são aquelas que têm o caminho mais longo a ser percorrido para se tornarem biônicas. Outro ponto a ser observado, aponta o estudo, é a preocupação com a segurança. Alguns setores, como aeroespacial e de defesa, por exemplo, temem riscos de cibersegurança e questões regulatórias que envolvem transparência de dados.

Foto: reprodução/BCG

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