O Brasil tem um enorme potencial de crescimento na área de segurança empresarial, o que deverá contribuir com a melhoria dos índices de criminalidade do país. É o que prevê Miguel Liborio, coronel da Polícia Militar do Estado de São Paulo e consultor internacional de Segurança, que proferiu palestra, na última terça-feira (22), no Congresso Brasileiro de Segurança (Cobrase).
“Dados de órgãos internacionais colocam o Brasil em quarto no mundo em estrutura de segurança, atrás apenas de China, Índia e Estados Unidos”, disse Liborio. Como exemplo, afirmou que o número de funcionários de segurança privada no país é de 1,7 milhão, quase o triplo da quantidade de agentes públicos no setor, 687 mil. “Fora os dois milhões de clandestinos na segurança privada”, afirmou.
Para Liborio, o crescimento na área de segurança privada virá com uma “quebra de paradigma”, que envolverá investimento em tecnologia, participação comunitária e valorização das instituições de segurança pública e privada.
O Cobrase abordará, junto aos profissionais do setor, a aplicação das melhores práticas de segurança empresarial em diversos segmentos. Dentro de um panorama internacional, são apresentados estudos de caso, visão de especialistas renomados, tecnologias avançadas para minimizar riscos e estratégias eficazes para enfrentar ataques no mundo digital.
“Vamos apresentar ferramentas e a integração de tecnologias como meio para a operacionalidade da segurança de centros de compras e a importância do monitoramento dos pontos de maior vulnerabilidade pela central”, afirma o diretor da Corporación Euro Americana de Seguridad – CEAS Brasil, Antônio Alves Mota, que abre o segundo dia do congresso.