Minas Gerais realizou um congresso para apresentar os resultados do 1º Diagnóstico da Segurança Pública no estado, em evento no auditório JK, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.
O documento é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e o Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com dados científicos de 2024 e 2025.
Segundo o governo mineiro, o diagnóstico revelou uma mudança no perfil criminal, com redução de crimes patrimoniais e aumento dos cibernéticos, o que indica a necessidade de reforçar medidas de prevenção e educativas sobre o tema, lembrando que o estado é pioneiro em ter um Centro Integrado de Inteligência Cibernética (Ciberint), para tal tema.
“Ainda temos muito o que fazer. Em um de nossos pilares, a atração de investimentos, a segurança pública é sempre muito considerada quando alguém vem investir no estado. Temos conseguido trazer muitos investimentos porque aqui todos sabem que não vão ter que ficar negociando com o crime organizado para poder operar”, destacou Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais.
Pesquisas para segurança pública
O levantamento estudo é resultado de uma parceria firmada entre a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e o Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com dados científicos de 2024 e 2025.
A pesquisa envolveu a visita de pesquisadores identificados por crachá, que realizavam um questionário simples. Dentre as perguntas, sobre se o respondente já foi vítima de crime, a natureza dessa ocorrência e como se previne de tal situação. Realizado entre novembro de 2024 e até o início de 2025, em 41 cidades, o objetivo do diagnóstico foi entender as razões de os moradores não registrarem um boletim de ocorrência, como roubos de celulares, racismo e outras violências.
“Os boletins mostram aquilo que nós conseguimos registrar, nem sempre a pessoa procura os órgãos de segurança pública, e infelizmente isso se perde no tempo. Quando nós fazemos essa busca ativa, indo ao cidadão entender o que aconteceu, quando e o tipo de prejuízo que teve, nós temos como entender o tamanho da subnotificação para evitar que isso aconteça”, explicou, à época, o coronel Edgard Estevo,secretário-adjunto de Estado de Justiça e Segurança Pública, ao Estado de Minas.