Pesquisa mostra que empresas não estão preparadas para fraudes eletrônicas

Em um universo cada vez mais conectado e digital, pensar nas vulnerabilidades deve também ser uma realidade, em especial quando se pensa nos dados de empresas.

Contudo, essa atitude ainda não está aderida em muitas delas: pesquisa global da consultoria BDO, aponta que 44% das corporações se consideram suficientemente preparadas para detectar fraudes.

Dos entrevistados, 15% afirmam que foram vítimas em 2021 e 15% não tinham ferramentas ou informações suficientes para afirmar a ocorrência desses ataques. Além desses fatores, 46% das fraudes detectadas estão ligadas à cibersegurança, enquanto 28% são casos de apropriação indevida de funcionários. “Embora a consequência mais evidente de uma fraude comprovada seja o desligamento de profissionais, apontado por 47% das empresas, 81% delas também mudaram seus controles internos”, informa nota da BDO.

 

Tecnologia de proteção

 

“Os resultados mostram que uma avaliação criteriosa dos processos para definir se há lacunas nos controles internos ou na tecnologia de proteção de uma organização é o primeiro passo para minimizar os riscos. É importante implantar protocolos e diretrizes que considerem a integração de procedimentos, mas sem abrir mão da privacidade dos empregados”, explica Toni Hebert, sócio líder em Risk Advisory Services (RAS) da BDO.

O estudo envolveu duas mil empresas de 131 países onde a BDO atua, sendo 33% na América Latina. Sobre investimentos em ferramentas antifraude, apenas 22% afirmaram que pretendem aumentar investimentos nos próximos 12 meses, enquanto 45% reiteram que manterá igual e 9% pretendem investir de forma significativa nesse quesito.

 

Foto: divulgação

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