Tecnologias Emergentes: quais valem à pena investir em 2023?

Inteligência Artificial, Metaverso, Internet das Coisas, Blockchain, Big Data, Realidade Aumentada. Estes nomes não causam mais estranhamento e são uma amostra das tecnologias emergentes que já pululam no mundo.

Muito embora ainda não sejam utilizadas pela boa parte dos cidadãos comuns, mas são reconhecidas como necessárias para revolucionar todo o mercado. A Harvard Business Review Analytic Services e NTT DATA, por exemplo, realizou uma pesquisa recente e apontou que 90% das empresas da América Latina querem ampliar os seus investimentos em tecnologias emergentes ao longo de 2023. O estudo “Impulsionar a adoção de tecnologias emergentes na América Latina” mostrou que 87% dos entrevistados já têm obtido resultados positivos com essas inovações nos últimos dois anos.

 

Tecnologias emergentes

 

Felipe Maia, cofundador da empresa de treinamentos corporativos e transformação digital LeanSolutions, destaca que o investimento nas tecnologias consideradas emergentes é um dos focos do modelo enxuto: “Com o acesso ao crédito mais caro e um mercado de venture capital menos aquecido, as empresas estarão focadas em se tornar mais eficientes nos seus processos. Sistemas para automação de tarefas repetitivas e desenvolvimento de estratégias baseada em dados passarão a ser determinantes em uma economia mais competitiva”, conta.

Ele completa que as companhias desenvolverão soluções caseiras para resolver esses problemas ou haverá a expansão do mercado de SaaS (Software as a Service, em inglês) corporativos. Contudo, os empreendimentos que estejam dispostos a investir em tecnologias disruptivas precisam ter em mente que o processo de transformação digital ainda depende de três pilares, também bem conhecidos: “pessoas”, “processos” e “cultura”.

De nada adiantará uma tecnologia mais disruptiva ou emergente se a tríade citada não estiver bem estruturada: “As empresas vão precisar investir na qualificação dos seus colaboradores para que estes sejam capazes de desenvolver as soluções internamente e levar ao processo de desenvolvimento das tecnologias adequadas à realidade do seu mercado”, conclui.

 

Foto: reprodução

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