Imagine ter a autonomia em se orientar por meio, por exemplo, de um totem ou APP sobre as atrações turísticas de uma cidade? Se para nós já é complicado, imagine para uma pessoa com deficiência.
O professor e pesquisador Antonio Carlos Bonfato, do Centro Universitário SENAC, coordenou o “Diagnóstico do potencial para criação de destinos turísticos inteligentes no Estado de São Paulo” e o resultado mostrou que somente um quarto das cidades turísticas têm placas de orientação nos padrões da OMT (Organização Mundial de Turismo), além da ausência de centros de informações em 54% das pesquisadas e 4% contam com totens informativos. Para piorar, dados digitais estão presentes em só 1% dos destinos paulistas. A pesquisa estudou 118 cidades em 51 regiões turísticas e 44 circuitos turísticos regionais de São Paulo.
Guia turístico digital
Pensando em organizar essa lacuna, municípios paulistas implantaram uma plataforma que integra a gestão da oferta turística e um guia turístico digital, o Sistema de Gestão Inteligente do Turismo Destinos Inteligentes.
Segundo a startup que encabeça a plataforma, estão cadastrados no sistema 19 regiões turísticas, 30 cidades, 4.169 localizações, dessas 1.038 estão aptas a receber pessoas com deficiência e mobilidade reduzida e outras 651 são pet-friendly. “No total são 900 atrativos turísticos, 558 opções de hospedagens, 1.189 locais de alimentação, 531 para compras, 469 serviços públicos e 522 de infraestrutura de atendimento ao público”.
O APP está disponível para sistemas IOS e Android e site.
Foto: divulgação
