Pesquisa da CNI aponta que maioria das indústrias buscou inovar na pandemia
Segundo uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizada pelo Instituto FSB Pesquisa, e publicada pelo Jornal do Comércio, de Manaus, oito em cada dez indústrias brasileiras de grande e médio porte inovaram durante a pandemia e alcançaram ganhos significativos em produtividade, competitividade e resultados financeiros. Apenas 1% inovou e não observou nenhum incremento, e 13% não inovaram.
O levantamento realizado com executivos de 500 grandes e médias empresas industriais mostra, no entanto, que 51% das empresas não possuem um setor específico de inovação.
Ao todo, quase 88% promoveram alguma inovação durante a pandemia como forma de buscar soluções para a crise, 35% dos respondentes informaram que seus negócios foram muito prejudicados ou prejudicados desde o início da pandemia, em março do ano passado, enquanto 20% se sentiram mais ou menos prejudicados.
O segmento que mais afetou as indústrias, de acordo com o estudo, foi a cadeia de fornecedores, com 58% de citações. Em seguida, aparecem as vendas, com 40%. Mesmo com estes resultados, 55% das indústrias relataram ter aumentado seu faturamento bruto desde o início da crise sanitária.
No entanto, para 35% das indústrias, o nível de dificuldade para inovar é considerado muito alto ou alto; 46% relataram dificuldade média. Questionados, sobre qual a principal dificuldade para a empresa inovar na pandemia, 19% lembraram do acesso a recursos financeiros de fontes externas, 8% citaram instabilidade do cenário externo e também problemas com mão de obra qualificada.
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