Destruição de dados tornou-se obrigatória com a LGPD

Com a aprovação da Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD, as regras de compliance foram modificadas e as empresas estão revendo seus processos de gestão em compartilhamento e segurança da informação diante das novas exigências estabelecidas pela lei.

Para além de comprovar a necessidade de captação de dados dos usuários, a LGPD estabelece normas claras para a eliminação de dados sensíveis. Isso significa ter políticas mais seguras para garantir aos clientes um ambiente digital confiável. Segundo Romildo Ruivo, CEO da CBL Tech, há mais de 40 anos as empresas internacionais seguem os protocolos exigidos pelos órgãos governamentais para destruição de dados, incluindo a destinação correta dos resíduos das mídias, como HDs, servidores e notebooks, sem impacto ao meio ambiente.

Para assegurar que este processo seja seguro no Brasil, a CBL firmou parceria exclusiva com as norte-americanas SEM, Proton Data Security e Garner Products, destruidores de mídias magnéticas. Ruivo explica que o serviço pode ser realizado “in loco” ou nas unidades da empresa. “Há diversos modelos de equipamentos que atuam na destruição do campo magnético do disco, e outro que perfura o disco, tornando os dados totalmente irrecuperáveis”.

Além de oferecer esses serviços, a CBL faz a venda dos equipamentos das referidas marcas e, ainda, a locação às empresas que queiram realizar o serviço internamente, com mão de obra própria, e não tenham interesse na compra da máquina ou na contratação de terceiros.

“A Amazon está entre os nossos clientes que compraram equipamentos da Proton Data Security. Empresas que atuam nos setores de data center, saúde e cartão de crédito também têm solicitado orçamento dos serviços”, diz Ruivo. Em 2021, a CBL Tech projeta um aumento de 20% no faturamento provocado pela LGPD e a maior digitalização nas empresas.

E para atender o maior número de clientes, a CBL desenvolveu o software gratuito Wipe para desmagnetização de discos/HDs, desde que eles estejam 100% em funcionamento. O programa elimina definitivamente qualquer possibilidade de que os dados salvos (ou apagados) do disco rígido possam ser recuperados ou acessados por terceiros, mesmo que eles utilizem softwares mais sofisticados para essa finalidade.

Não basta formatar o disco

Com a evolução tecnológica das mídias, é importante que os usuários certifiquem-se que todas as informações pessoais foram apagadas do hardware antes de serem repassadas a terceiros. Isso vale para outros equipamentos de informática alugados, como notebook e desktops. A CBL alerta que não basta formatar o disco, tem que usar um software profissional ou desmagnetizá-lo.

“Quem imaginaria que uma fotocopiadora também armazena dados! Estes equipamentos são modernos e têm HDs. Então, você tira mil cópias de um documento, por exemplo, e os dados ficam ali armazenados”, diz Ruivo.

O CEO refere-se à CBS News, uma das maiores redes de televisão dos Estados Unidos, que comprou uma fotocopiadora anteriormente alugada pela Affinity, empresa de assistência médica. O plano de saúde estima que 344.579 pessoas podem ter sido afetadas pela violação dos dados.

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