Avanço do home office leva empresa de segurança digital a lançar novos produtos – mais seguros e menos intrusivos
Com o avanço do coronavírus, a adesão ao trabalho remoto – também conhecido como home office – atingiu um patamar nunca antes visto. E, a julgar pelas impressões de profissionais de TI, os ataques virtuais também aumentaram bastante. Cibercriminosos, afinal, não dormem em serviço.
Segundo uma pesquisa da Check Point, empresa de segurança digital, sete em cada dos profissionais relataram um aumento em ameaças ou ataques desde surgimento da pandemia. O problema mais relatado foi phishing (55%), isso é, a tentativa de roubar dados pessoais ou financeiros. O Brasil, ademais, de acordo com a empresa americana de cibersegurança Prevailion, tem sido um dos principais alvos deste tipo de ataque, ao lados dos Estados Unidos e da Rússia.
“Os cibercriminosos sempre buscarão aproveitar as últimas tendências para aumentar as taxas de sucesso dos ataques. A pandemia de coronavírus criou uma tempestade perfeita: um evento de notícias global juntamente com mudanças drásticas nas práticas de trabalho e nas tecnologias usadas pelas organizações”, afirma Rafi Kretchmer, chefe de marketing de produtos da Check Point.
O que fazer? Para o usuário final, manter o antivírus atualizado e não clicar em links suspeitos já um ótimo começo. Já as empresas precisam de soluções mais completas. De olho nas mudanças de rotinas de trabalho, diversas organizações têm aprimorado ou customizada as plataformas que oferecem. Um exemplo é a Citrix Systems, que está lançando dois novos produtos para proteger arquivos e aplicações – onde quer que eles sejam acessados, no escritório, na praia ou em casa.
São eles: o Citrix Secure Internet Access, um serviço de segurança em nuvem que inclui gateway web seguro, firewall, agente de segurança de acesso à nuvem (CASB), prevenção de perda de dados (DLP), sandbox e detecção de ataques baseados em IA; e o Citrix Secure Workspace Access, uma solução VPN-less que oferece acesso Zero Trust a aplicações corporativas de Web e SaaS.
Afinal, uma pesquisa recente com tomadores de decisão de TI, conduzida pela Pulse em parceria com a Citrix,aponta que de cada 100 executivos e gerentes entrevistados, 97 citaram a experiência dos funcionários como uma influência-chave em suas estratégias de segurança. E 75 disseram que procuram melhorar a experiência do usuário por meio de seu design e execução.
“Essa é uma das razões para o lançamento desses produtos. Empresas modernas exigem uma abordagem inteligente para a segurança do espaço de trabalho que proteja os funcionários sem atrapalhar sua experiência”, explica Fermin Serna, Chief Information Security Office da Citrix.
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