O Ministério da Justiça investiu R$ 350 milhões na segurança dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, montante aplicado principalmente na ampliação do sistema de monitoramento e no aprimoramento do comando e controle de ações preventivas. Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas e Estudos do Turismo do Rio de Janeiro, em parceria com a Fundação Cesgranrio, apontou que 90% dos turistas estrangeiros que passaram pelo Rio consideraram excelente e boa a segurança da cidade durante as Olimpíadas.
Grande parte do sucesso da segurança é consequência do aporte em tecnologia para monitoramento das ações na cidade. Para falar sobre isso, nos dias 23 e 24 de novembro acontece na capital fluminense o Congresso da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese) com o tema “Tecnologia – O Legado dos Jogos Olímpicos para a Segurança no Rio de Janeiro”. O evento reunirá especialistas para debater a importância das ações preventivas de segurança neste evento, expor as estratégias e operações utilizadas e qual foi legado deixado para a cidade.
Entre os palestrantes do congresso estão profissionais que atuaram diretamente na segurança das Olimpíadas do Rio: Andrei Augusto Passos Rodrigues, Secretário Extraordinário de Segurança para Grandes Eventos (Ministério da Justiça), Edval de Oliveira Novaes Junior, subsecretário de Comando e Controle (Secretaria de Estado de Segurança – Governo do Rio de Janeiro), e Moacyr Duarte, especialista em gerenciamento de riscos e planejamento de emergências da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
No evento também será apresentada uma avaliação sobre o Estatuto da Segurança Privada (Projeto de Lei nº 4238/2012), atualmente em pauta no Congresso Nacional. A presidente da Abese, Selma Migliori, fará uma análise com foco no segmento de segurança eletrônica. O Estatuto propõe uma regulamentação para o setor, que ainda não possui uma legislação específica; a expectativa da etidade é a de que sua aprovação traga mais transparência ao mercado.