“Elemento humano” é causa de 82% das violações de cibersegurança, aponta pesquisa

Não basta alta tecnologia em segurança de dados se as pessoas deixam de lado a segurança digital. É o que aponta o “Relatório de investigações de violação da Verizon de 2022”, destacando que 82% das violações de cibersegurança foram causadas pelo “elemento humano”.

De acordo com outro estudo, a “Pesquisa de intenções de gastos com tecnologia de 2023” do Enterprise Strategy Group, dos 742 profissionais seniores de TI entrevistados em novembro de 2022, dois terços enfatizaram o investimento maior em segurança cibernética.

 

Cibersegurança

 

Markswell Coelho, coordenador do IBSEC (Instituto Brasileiro de Cibersegurança), elencou cinco tendências para o mercado de cibersegurança em 2023, sendo eles o aumento do envolvimento da diretoria e foco no conselho para assegurar dados; transformação digital como uma rampa de acesso ao zero-trust; treinamento do usuário e tecnologias de proteção; indústria usando ainda mais o aprendizado de máquina para reforçar a segurança e a atualizações à medida que o trabalho híbrido se torna permanente.

Neste ponto, vale ressaltar que também não basta investimento em cibersegurança se onde os colaboradores estão podem gerar vulnerabilidades. Devem, portanto, serem vistos requisitos de segurança que se estendem não apenas do ambiente de escritório aos serviços em nuvem, mas também até os funcionários domésticos: “Essa mudança cria uma necessidade de segurança de rede e visibilidade em configurações de trabalho remoto”, diz Markswell.

 

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