Garantir a eficiência e inteligência na segurança patrimonial abrange muito mais que tecnologia de ponta e altos custos em dispositivos e pessoal, mas o entendimento estratégico para que todas as etapas desse trabalho sejam realizadas com o mínimo de erros e demandas.
E isso não envolve planilhas e papeis, mas uma análise profunda das atividades realizadas na edificação a ser assegurada em observância de princípios estruturantes que orientam sua concepção e implementação desse plano, como explica Dr. Antônio Mota, especialista no tema, ao site Segurança Eletrônica.
Para Mota, a elaboração de auditorias constantes e modernizações do plano são também ações que devem fazer parte das operações. “Especialmente diante de alterações nas instalações físicas, mudanças no contexto operacional ou surgimento de novas ameaças, é essencial essas atualizações para garantir um ambiente seguro, adaptável e resiliente”, comenta.
Segurança patrimonial saindo do papel
Do plano à ação, a jornada de proteção patrimonial também envolve profissionais capacitados e, como citado, a especialização interrupta, não apenas para o aprendizado de novos equipamentos e dispositivos digitais, mas para verificação da necessidade de mudanças desse plano inicial aplicado no local a ser protegido.
Afinal, planejar não está em uma documentação estática, mas personalizada, adequando-se às realidades e condições de cada ocorrência. José Sergio Marcondes, diretor no Instituto Brasileiro de Segurança Privada (IBRASEP), destaca em um artigo que implantar não é o fim de um processo, o primeiro passo para a gestão ativa.
“Ao definir as pessoas que vão aplicar o plano e acompanhar toda a sua execução, é importante verificar o status de cada tarefa, identificando gargalos e comunicando os resultados regularmente às equipes”, endossa o professor do instituto.


