Segurança digital já faz parte do plano de empresas para proteger seus dados internos e de clientes

Não é nada agradável saber que seus dados pessoais foram expostos, mais complicado é quando essas informações estavam hospedadas em um site de uma empresa. Segundo pesquisa da ESET, em que foram entrevistadas pessoas da América Latina, em especial Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, México, Peru e Venezuela, revelou que os bancos são as instituições mais usadas pelos golpistas para se passar e aplicar fraudes. “61% dos entrevistados receberam uma tentativa de fraude em que se comunicaram em nome de uma instituição financeira e, em 36% dos casos, se passaram por um serviço de assinatura”, informa o estudo.

No Brasil, as instituições financeiras realizam diversas ações para alertar sobre esse problema. Adriano Volpini, diretor da Comissão Executiva de Prevenção a Fraudes da FEBRABAN, explica que 70% dos golpes envolvem captura de dados pessoais, como senhas e número de cartões, com destaque para o phishing, quando se é enviado um e-mail com link malicioso “vestido” de uma mensagem condizente, como atualização de dados ou mesmo uma oferta, que na verdade, inexiste.

O profissional alerta que é preciso ter uma consciência digital, do mesmo modo que a física nessas situações: “A população tem um comportamento no mundo físico e outro no mundo digital. A consciência do mundo físico não está presente no mundo digital e as pessoas se sentem seguras pela falta de informação; é aí que o fraudador aproveita”, frisa Volpini.

 

Segurança digital

 

Se, por um lado, grandes corporações passam por essa dor de cabeça e se fazem malabarismos para evitar que seus clientes sejam vítimas de uma ciberfraude, a luz de alerta acende quando se pensa nas PMEs. Segundo um levantamento da Serasa Experian, 34% delas aqui ainda não possuem tecnologias antifraude.

Diante disso, é preciso entender esse cenário, os riscos que podem ocorrer e tomar as devidas providências para proteger os dados internos de empresas e clientes.

 

Criptografia

 

Segundo informações da empresa Nosso Certificado, a criptografia é o passo 1 para o sucesso de um site seguro. A utilização é por meio do certificado digital SSL (Secure Sockets Layer), que garante a proteção das informações na internet e oferece aos usuários segurança e confiança para navegar. Uma diferença está em uma simples letra, o “s” no HTTP (Hypertext TransferProtocol). Este é um protocolo utilizado para transmitir e receber informações entre servidores, através da internet, de forma ágil. Já o httpsindica que o site que está sendo acessado é seguro e autêntico, criptografando as informações dos clientes que o acessam, protegendo as informações de ataques de hackers.

 

Transações online e senhas

 

Outro ponto importante é no quesito transações de dados e valores. Senhas robustas, não clicar em qualquer link são apenas o “básico” em segurança. Um método avançado é a utilização de certificados digitais na rotina empresarial, permitindo que documentos sejam assinados digitalmente, de forma remota, além de transmitir dados e atender aos compromissos fiscais que toda empresa tem com o Governo, bem como ter acesso à sites como da Receita Federal do Brasil (RFB), eSocial e Conectividade Social, garantindo assim a integridade e segurança de todas as informações, estas criptografadas de ponta a ponta.

Mesmo com os avanços e o leque de dicas e tecnologias disponíveis, de nada adianta tal investimento se a chamada Transformação Digital não esteja presente na rotina das empresas. Educar digitalmente funcionários e gestores, implantando ações robustas e efetivas dentro das corporações é essencial para evitar possíveis problemas e posteriores desgastes. E isso é tão célere quando o mundo digital em que vivemos.

Foto: Freepik

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