67% dos funcionários não receberam orientações de cibersegurança para o trabalho remoto

Segundo o recente relatório “Como a Covid-19 mudou a forma das pessoas trabalharem”, da Kaspersky, dois terços (67%) dos profissionais brasileiros que estão trabalhando de casa ainda não receberam nenhum treinamento ou orientações específicas de cibersegurança para protegê-los de perigos online. Mesmo que seja mais difícil controlar a segurança de dados e da TI corporativa remotamente, as ciberameaças seguem presentes. Por exemplo, 40% dos entrevistados no Brasil disseram ter recebido e-mails de phishing relacionados à Covid-19. Para evitar os riscos, é importante que as organizações deem orientações de cibersegurança às suas equipes.

Enquanto muitos profissionais estão enfrentando o enorme desafio de trabalhar de casa, é importante que as empresas garantam que suas equipes possam trabalhar da maneira usual. Manter os funcionários protegidos torna-se um desafio, pois são necessários muitos recursos para possibilitar o acesso seguro aos serviços que o time precisa regularmente para realizar bem seu trabalho. Portanto, é fundamental estabelecer medidas de cibersegurança eficientes, pois o trabalho remoto também pode provocar novos riscos, como o aumento de ataques de phishing e spam, conexões com pontos de Wi-Fi comprometidos ou o uso da TI Invisível (Shadow IT) pelos funcionários.

No entanto, uma pesquisa com 6.000 profissionais ao redor do mundo mostrou que os empregadores podem não ter explicado a seus funcionários como evitar serem vítimas de ataques virtuais. Pelo menos 67% dos brasileiros disseram não ter recebido treinamentos educativos de cibersegurança quando começaram a trabalhar remotamente. Em contrapartida, 40% dos entrevistados no Brasil revelaram já ter recebido, por exemplo, e-mails de phishing com o tema Covid-19. E o download acidental de arquivos maliciosos dessas mensagens pode levar à infecção de dispositivos e ao comprometimento de dados corporativos. Muitos funcionários também estão usando mais serviços online que não foram aprovados por seus departamentos de TI, fenômeno que é chamado de Shadow IT, como aplicações de videoconferência (43%), mensagens instantâneas (51%) ou armazenamento de arquivos (44%).

“É difícil manter a ‘rotina do dia a dia’ quando tudo precisa mudar tão drasticamente. Enquanto os funcionários estão se adaptando à nova realidade do trabalho em casa, as equipes de TI e de cibersegurança sofrem pressão para permitir que todos continuem trabalhando em segurança. Os ciberincidentes aumentam a dificuldade deste desafio, por isso é importante estar atento e garantir que o trabalho remoto seja seguro”, afirma Andrey Dankevich, gerente sênior de marketing de produto da Kaspersky.

Para ajudar as empresas a apoiar o trabalho remoto seguro de seus funcionários, a Kaspersky recomenda:

• Garantir que os funcionários saibam com quem entrar em contato caso tenham algum problema de TI ou de segurança. É importante prestar muita atenção àqueles que precisam trabalhar usando seus dispositivos pessoais e fazer recomendações de segurança e políticas dedicadas a eles.

• Programar treinamentos de conscientização em segurança para todos os funcionários. Eles podem ser realizados online e devem abordar práticas essenciais, como gerenciamento de contas e senhas, segurança de e-mail, proteção do equipamento e navegação web.

• Adotar medidas de proteção de dados para salvaguardar as informações e os dispositivos corporativos. Entre essas medidas, incluem-se proteção por senha, criptografia do dispositivo e o backup dos dados.

• Garantir que os dispositivos, softwares, aplicativos e serviços estejam sempre atualizados com as últimas versões do programa/aplicação.

• Instalar um software de proteção de qualidade em todos os equipamentos, inclusive dispositivos móveis. Ele também ajuda a garantir que apenas serviços online aprovados sejam usados para o trabalho, reduzindo os riscos da Shadow IT.

Para mais informações sobre o impacto do home office nos trabalhadores e para ler o relatório completo, acesse aqui.

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