Residenciais investem pesado em segurança
O número de domicílios no Brasil está em 90,7 milhões, segundo o Censo Demográfico 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e “sentir-se em casa” engloba um fator importante, a segurança.
Para tanto, moradores, condôminos e administradores estão investindo em equipamentos e contratação de vigilantes. Mas engana-se que um residencial precisa ser gradeado, com cercas elétricas e cabines blindadas para porteiros ou aparatos ostensivos, com aparência de fortalezas. Hoje, a combinação de tecnologia e capacitação de pessoal está auxiliando no enfrentamento de invasões e roubos. Portão eletrônico para veículos, monitoramento por câmeras nas áreas comuns e fechadura biométrica nas unidades com senha, cartão ou chave de acesso são alguns dos métodos aplicados.
Reforço nos residenciais
E isso já é pensado antes mesmo do projeto arquitetônico pronto. A Itten Incorporações está construindo um residencial na Praia do Pepê, RJ, e em seu projeto se segurança já está incluso itens como reconhecimento facial, controle de acesso, segurança perimetral, central de controle para monitoramento com circuito interno de TV e monitoramento 24 horas com sensor de presença. “Uma solução muito pedida pelos clientes é a fechadura eletrônica em todas as unidades. A tecnologia é uma grande aliada da segurança, e o mercado imobiliário precisa estar cada vez mais atento a essas ferramentas para entregar um condomínio seguro”, explica Eduardo Cruz, diretor da companhia, ao O Globo.
Além do reforço tecnológico, as operações dentro dessas moradias também contam com pessoal qualificado para todo o funcionamento seja, literalmente, seguro. Na Padrão Serviços, SP, realiza treinamentos periódicos com seus colaboradores internos e também os que vão atuar externamente, portando um manual de normas de segurança na portaria para consulta aos clientes.
Renan Munhoz, gestor operacional da empresa, ao Diário de Mogi, esclarece que os trabalhadores são treinados por meio de um Sistema de Gestão de Qualidade, cujo escopo abrange os cuidados com a estrutura física, normas para delivery e entregas de encomendas, entrada de visitantes, acesso de prestadores de serviços, além da conscientização sobre a política presente nos condôminos, instalação de um Circuito Fechado de TV (CFTV), tudo avaliado e mensurado para garantir que tudo está correndo bem. “A pior falha é quando não se define protocolos efetivos e regras para o funcionamento da portaria. Não apenas os funcionários ficam sem orientações, como os condôminos podem interferir e prejudicar o andamento. Sendo assim, várias ações podem e devem ser tomadas para garantir a proteção de todo o condomínio”, finaliza.
Foto: Jedson Ribeiro
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