Inteligência Artificial já é realidade na segurança de condomínios

Do tradicional Circuito Fechado de Televisão (CFTV), passando pelos alarmes e cercas elétricas, o setor de condomínios conta atualmente com um leque vasto de soluções de segurança, o que engloba portaria eletrônica, vigilância híbrida e em tempo real, acesso por aplicativos. A ferramenta mais recente é a Inteligência Artificial, que tem em seu escopo responder de forma rápida e eficiente possíveis ameaças, além de ter uma ação mais preventiva.

Luiz Gustavo de Oliveira, especialista em gestão de projetos e Head de Engenharia e Operações da Loomy Smart Solutions explica que o síndico é o principal agente de um condomínio que busca soluções para melhoria do convívio geral do empreendimento, o que resulta em trazer mais segurança para os moradores, funcionários e prestadores de serviço.”Uma das vantagens do uso de IA em empreendimentos residenciais é que ela reduz a possibilidade de falha humana nos processos, além de executar tarefas complexas e repetitivas”, ressalta.

 

Segurança em condomínios

 

Ele completa que por meio da aplicabilidade da IA é possível a capacidade de aprendizagem contínua, a chamada deep learning. Ou seja, o sistema aprende a rotina do ambiente em que está instalado e consegue detectar quando acontece alguma mudança de rotina, como por exemplo, um objeto esquecido na área comum do prédio ou possível furto.

“Os algoritmos de aprendizado de máquina são um componente crucial, que usa técnicas estatísticas para identificar padrões e relacionamentos nos dados”, acrescenta Lucas Cinelli, especialista internacional em IA e fundador da empresa Octos, em entrevista ao site do Sindicato dos Condomínios de São Paulo, esclarecendo que o processo de aprendizado interativo permite que a IA refine continuamente os modelos, resultando em um sistema mais refinado.

A IA torna-se uma aliadados vigilantes, em especial os operadores de CFTV. Dados apontam que mesmo capacitado, um operador que verifica uma cena no vídeo, após 20 minutos perde até 95% de todas as atividades.“A única forma de ter uma vigilância efetiva é automatizando a análise das câmeras por meio da IA, assim o operador se concentra no que é realmente relevante e age mais rápido quando se tratar de uma situação real de risco”, conclui Cinelli.

Foto: reprodução

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