A sede da Polícia Federal, em Brasília, recebeu nesta semana a 109ª Reunião da CCASP (Comissão Consultiva para Assuntos da Segurança Privada). Na ocasião, trabalhadores, empresários e órgãos governamentais discutiram diversos assuntos inerentes ao setor de segurança privada.
Entre os temas abordados estavam as condições de trabalho dos vigilantes na atividade de monitoramento, que devem estar em consonância com as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, em especial a NR 17. Além disso, a escolta armada também foi amplamente discutida. A CNTV (Confederação Nacional dos Vigilantes) defendeu a blindagem total dos veículos utilizados nas escoltas. Entretanto, os representantes das empresas alegaram impossibilidades técnicas e econômicas.
“Estamos tratando de vidas. Os vigilantes estão sempre muito expostos. Muitos dos carros disponibilizados pelas empresas são inapropriados, mal conservados e com baixa potência. Não se pode pensar apenas em quem vai pagar a conta. Nós defendemos a blindagem dos carros. Quem quer segurança, deve pagar por ela”, afirmou Cláudio José de Oliveira, secretário-geral da CNTV, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região, além de membro titular da CCASP.
Outros temas envolvendo a atuação de vigilantes foram levantados durante o encontro, tais como a segurança nos estabelecimentos financeiros e a custódia de valores por transportadoras.
