São Paulo foi o estado que registrou o maior número de bloqueios de celulares roubados em fevereiro

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Durante o mês de fevereiro de 2018, as prestadoras de telefonia móvel receberam 122 mil novos pedidos de bloqueio do acesso de aparelhos celulares. Ao todo, no acumulado, 9,5 milhões de IMEIs (código de identificação) de aparelhos celulares estão registrados no Cadastro de Estações Móveis Impedidas (CEMI), banco de dados das prestadoras. As solicitações são por motivo de roubo, furto ou extravio.

O Estado que registrou o maior número de pedidos de bloqueio do acesso foi São Paulo, com 45,6 mil pedidos. Na segunda posição, está o Estado do Rio de Janeiro, com 18,8 mil pedidos, seguido de Minas Gerais, com 7,9 mil pedidos, em terceiro lugar. Esses Estados também apresentam as maiores bases de celulares ativos do País.

Esta é a primeira vez que o balanço mensal do CEMI estratifica o levantamento de solicitações por Estado, em função de atualização implementada no sistema pelas prestadoras. O número geral de solicitações feitas no mês passado segue a média do período, estando ligeiramente abaixo do verificado em fevereiro de 2017, que foi de 123 mil pedidos.

Ao impedir o acesso desses celulares às redes, as operadoras não fazem nenhum tipo de intervenção no aparelho, e sim registram o IMEI, impedindo a comunicação de voz e de pacotes de dados contratados junto às prestadoras móveis. O aparelho continua funcionando com aplicativos que se conectam a outras redes, como WiFi, sobre as quais as operadoras não têm ingerência.

Para fazer a solicitação à prestadora, o cliente deve entrar em contato com a sua operadora, informando dados pessoais que permitam sua identificação, como RG, CPF, endereço, etc. Se o cliente souber, também deve informar o IMEI, que é como se fosse o número do chassi do carro. Para descobrir o IMEI, basta digitar no teclado do aparelho *#06# e aparecerá um número na tela do celular. Para saber se um aparelho está registrado no CEMI, as prestadoras mantêm ainda um site na internet para consulta, https://www.consultaaparelhoimpedido.com.br .

O setor defende que sejam adotadas medidas para o combate ao mercado irregular de aparelhos celulares, dentre elas, o reforço da segurança dos aparelhos, no processo de fabricação, para evitar que sejam adulterados ou tenham o seu código de identificação (IMEI) modificado ou clonado. Essa é uma falha que só pode ser corrigida na origem, na fabricação dos equipamentos, implantando mecanismos de segurança, que impeçam a adulteração.

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