Não é preciso uma busca na internet ou mesmo conferir o noticiário na TV: já se tornou comum nas ruas das grandes metrópoles uma frota de veículos com cada vez mais dispositivos de segurança contra assaltos com arma de fogo e, principalmente, contra roubos de celulares que ficam dispostos nos painéis; o que popularizou um serviço: a blindagem.
Números da Associação Brasileira de Blindagem, divulgados pelo canal SBT News, retratam um mercado em expansão: mais de 22,4 mil carros receberam blindagem no país somente no primeiro semestre de 2025, alta de 11,5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 20.090 veículos receberam esse serviço.
Vale ressaltar que as blindagens variam e também requerem autorização do Exército (NORBLIND, 2022) para tal, como em casos contra armamento de grosso calibre: “A autorização dada ao cidadão vai até o nível III-A, ou seja, proteção contra armas curtas, como revólveres, pistolas e até submetralhadoras”, explica Marcelo Silva, presidente da Associação, ao canal.
Aquisição de carros blindados usados
Muito embora os índices sejam favoráveis, blindar um carro é ainda um produto custoso: segundo levantamento do aplicativo de transporte blindado Rhino, a mais simples pode chegar a R$ 50 mil, sem levar em conta as custas de outras adequações, como as documentações exigidas e ajustes operacionais para garantir que todas as funcionalidades originais para circulação desse veículo.
Eis que surge outro método de segurança: a aquisição de um usado blindado. Especialistas ouvidos pela Quatro Rodas salientam que ao optar com essa compra, é essencial checar o histórico de manutenções desse carro, se o serviço foi realizado em uma empresa homologada pelo Exército, bem como se houve sinistros anteriores.
Foto: Freepik


