Empresas de pagamentos usam tecnologia para banir golpes

As tecnologias para realizarmos pagamentos são inúmeras, deixando de lado o velho dinheiro em espécie.Dos já tradicionais cartões de plástico até o próprio smartphone, que já é considerada a nova carteira, especialmente com a popularização do PIX. Este último, aliás, tornou-se o meio de pagamento mais consolidado no Brasil, representando 24% das transações financeiras em 2022, com previsão de atingir 35% nos próximos três anos.

Mas, como são esses sistemas digitais de pagamento?“Os provedores de pagamentos, mais conhecidos pela sigla PSP (do inglês Payment Service Provider), são intermediários de pagamento digital, fazendo a ponte entre negócios e bancos. O contrato de um PSP contempla diferentes bandeiras de cartões de crédito, além de outros métodos de pagamento, como débito, boleto e PIX”, responde Guilherme Terrengui, head de novos negócios da Sumsub no Brasil, Latam e Ibéria.

 

Golpes

 

Na outra ponta, os fraudadores também avançam com recursos para roubar senhas, dados e, obviamente, o dinheiro das vítimas. Só para ter uma ideia do problema, pesquisas apontam que as perdas por fraude aumentaram mais de 30% em 2022 nos Estados Unidos e que no Brasil ocorrem 2,8 mil tentativas de fraude financeira por minuto.

Para evitar tais perdas, não apenas financeira, mas também de reputação, muitos PSPs estão investindo fortemente em tecnologia, o que inclui a Inteligência Artificial, em suas camadas de proteção. Terrengui completa que quando uma empresa contrata uma plataforma que acompanha toda a jornada do usuário, desde o momento em que se inscreve até a conclusão da transação, permite-se tomar decisões informadas e manter segura a transação. “Cada provedor de pagamentos poderá customizar as regras de acordo com seu perfil de seus clientes. É possível examinar automaticamente as transações em tempo real e até mesmo executar uma análise pós-transação para identificar sinais suspeitos de fraude”, analisa.

Foto: Freepik

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