Fraudes via WhatsApp aumentam com implantação do Pix
Os golpes que envolvem a clonagem de mensagens de WhatsApp ganharam novo impulso com o Pix, sistema de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central (BC). De acordo com pesquisa realizada pelo BC em suas redes sociais, 81% das pessoas disseram que já foram vítimas.
Em entrevista para o jornal Valor Econômico, o chefe-adjunto do Departamento de Competição e Estrutura do Mercado Financeiro do BC, Carlos Eduardo Brandt, alerta que a clonagem pode ser realizada com a ativação da conta do usuário no aparelho telefônico do golpista ou criação de um perfil parecido com o do usuário, por exemplo, com o mesmo nome e a mesma foto.
Na maioria das situações, o golpista finge que é um prestador de serviço, muitas vezes com informações que já têm sobre o usuário, e pede que ele compartilhe o código de registro para a ativação do aplicativo. Esse código é uma sequência numérica de seis dígitos enviada por SMS sempre que é realizada a tentativa de ativar uma conta do WhatsApp em um aparelho telefônico – nesse caso, o do golpista.
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E o processo é semelhante para a criação de um perfil falso. O golpista se passa pelo usuário e, por meio do aplicativo, aborda familiares, amigos ou colegas pedindo uma transferência, via Pix ou não.
Por isso, a importância de manter a atenção em relação a pedidos de códigos recebidos por SMS, além de atualizar o aplicativo, já que cada versão vem com novas funcionalidades. O WhatsApp também oferece ferramentas específicas para diminuir os riscos. Uma delas permite que o usuário defina que a foto do seu perfil apareça apenas para os contatos cadastrados na sua agenda.
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