Pesquisa revela discrepância entre equipes de prevenção de perdas e TI no varejo

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Varejistas com receita maior do que US$ 1 bilhão gastam 8,3% do orçamento de TI em prevenção de perdas não relacionadas à proteção de dados ou ao padrão PCI, de acordo com um estudo do IHL Group

O setor de varejo, após usar o orçamento de TI para se proteger contra violação de dados e atender a certificações da indústria de cartões de pagamento (PCI), ainda tem, em média, 6,4% desse orçamento para gastar em outras prioridades de prevenção de perdas. Essa é uma das conclusões do estudo “The Great Disconnect Between LP and IT”, feito entre varejistas norte-americanos pelo IHL Group, empresa global de pesquisa e consultoria especializada em tecnologias para o varejo, e divulgado pela Axis Communications, líder mundial em videomonitoramento IP.

Enquanto a receita da empresa aumenta e os custos da indústria de cartões de pagamento e de proteção da violação de dados se nivelam, os orçamentos de TI seguem crescendo linearmente. Como resultado, os grandes varejistas acabam com duas ou três vezes mais fundos do que os pequenos, destinados a atividades adicionais de prevenção de perdas, tais como combate ao crime organizado no varejo, vigilância eletrônica de artigos (EAS), CFTV e analíticos de vídeo.

Greg Buzek, fundador e presidente do IHL Group, disse: “Todos nós temos uma compreensão geral de que, no setor do varejo, dedica-se muito esforço e dinheiro ao cumprimento do EMV, à indústria de cartões de pagamento e à proteção contra violação de dados. Ao fazermos essa pesquisa, o que chamou a atenção de nossa equipe foi como a priorização drena recursos de outros esforços de prevenção de perdas, especificamente em TI. Certamente, há uma desconexão no que diz respeito a dedicar parte do orçamento e dos recursos existentes. No entanto, nossa pesquisa mostra que há oportunidades reais para que outras unidades de negócio gerem receitas a partir destas tecnologias, com novas aplicações, tais como análise de fluxo de clientes e de vídeo para uso no marketing”.

A grande divisão

Os orçamentos de TI para prevenção de perdas são conhecidos por experimentar economias em escala, e o mesmo vale para a disponibilidade dos profissionais de TI para outras unidades de negócios. Ao classificar os varejistas em termos de gastos com tecnologia para prevenção de perdas, sendo o primeiro nível de varejistas que gastam mais, a pesquisa descobriu que este grupo, com mais de US$ 1 bilhão em vendas, dedica apenas 4,5% de sua equipe de TI à prevenção de perdas. Em contrapartida, os varejistas classificados nos níveis 3 e 4 dedicam quase 8%, o que demonstra claramente que a porcentagem de profissionais de TI para a prevenção de perdas diminui à medida que a receita e o acesso aos sistemas eficientes e à tecnologia aumentam. Como varejistas investem mais em tecnologias de vídeomonitoramento IP, as funções de prevenção de perdas exigem menos atenção de pessoal e liberam recursos para outras atividades do negócio.

Oportunidades futuras com o CFTV

Os avanços, a flexibilidade e o acesso 24 x 7 colocam a tecnologia de vigilância sob alta demanda em muitas unidades de negócios, especialmente quando consideramos o poder do vídeo para o monitoramento de tráfego destinado a ações de marketing e cumprimento das normas do setor. De acordo com o estudo, 86% dos que responderam usam o videomonitoramento, fazendo dele um grande componente das iniciativas de prevenção de perdas. Nesse mesmo grupo, 64% usam a tecnologia IP.

Enquanto os varejistas estão planejando aproveitar ainda mais as vantagens do monitoramento ao implementar softwares inteligentes e analíticos, no curto prazo, o uso do videomonitoramento continuará sendo predominantemente para prevenção de perdas. Os destaques a seguir mostram como os participantes do estudo planejam usar as câmeras de monitoramento nos próximos 18 meses:

Furto cometido pelo funcionário – Enquanto 89% da equipe de TI e 90% do time de prevenção de perdas consideram que a prevenção e a descoberta do roubo feito pelo funcionário no interior da loja são importantes, apenas 71% das outras unidades de negócio acham que essa é a prioridade número 1.

Furto cometido pelo consumidor – Logo em seguida, 79% da equipe de TI e 90% da equipe de prevenção de perdas priorizam o uso do CFTV para mitigar esse tipo de furto na loja, enquanto apenas 57% das outras unidades de negócio veem isso como um foco importante da tecnologia.

Monitoramento do caixa – Como já era esperado, 100% dos profissionais da área de prevenção de perdas consultados disseram que monitorar o caixa é prioridade no uso do CFTV, enquanto apenas 56% da equipe de TI e 57% das outras unidades de negócio concordam com essa prioridade.

“Nossa equipe notou uma desconexão clara no varejo entre os departamentos de TI e prevenção de perdas no que se refere a orçamento, foco e pessoal”, diz Hedgie Bartol, gerente de Desenvolvimento de Negócios e Varejo da Axis Communications. “É uma interação natural e esperada, dada a diferença de prioridades, mas o estudo do IHL Group dá uma nova perspectiva sobre as futuras oportunidades, graças aos avanços da tecnologia de monitoramento IP, que podem ser postas em prática em toda a empresa, no intuito de criar relações mais fortes e gerar receita a partir de um departamento conhecido por gerar apenas custos.”

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