Tecnologia é aliada na segurança patrimonial

A tradicional vigilância 24 horas, monitoramento eletrônico e controle de acesso autônomo estão em fase de atualização, forçada principalmente após a pandemia.

Seguindo as tendências tecnológicas presentes em muitos estabelecimentos e consumidas pelas pessoas, as empresas de segurança patrimonial apostam em ferramentas como a Inteligência Artificial, uso de metadados, bem como acesso por QR Code ou leitura facial, monitoramento com fibra óptica e medição de temperatura.

Márcio Migon, coordenador do CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil), disse à Agência Brasil que a internet e os dispositivos móveis passaram a desempenhar papel central durante o período mais restritivo imposto pela Covid-19, possibilitando a continuidade de atividades empresariais, do comércio, prestação de serviços públicos, atividades educacionais e de saúde à distância.

 

Cibersegurança

 

Para alcançar a excelência operacional, o Grupo GR de segurança privada patrimonial há 30 anos no setor está investindo em tecnologias como plataformas oncloud, mobile, software based no lugar de hardware based e cibersegurança e pretende neste ano um maior desenvolvimento dos vídeos analíticos monitorados externamente, e, claro a IA. “Os clientes estão absorvendo os conceitos e devem direcionar o orçamento de 2023 às estas linhas. Enquanto isso, as soluções mais tradicionais continuam fortes, como os leitores faciais e de placas de veículos para controle de acesso, os serviços remotos e as soluções de vídeo”, contaRicardo Bacci, superintendente de Soluções do Grupo GR.

Ele ressalta ainda que a convergência do uso do 5G com processamento em nuvem e segurança de dados mudará os mercados. “Câmeras inteligentes que se ligam direto, via 5G, a plataformas em nuvem com processamento e armazenagem, redes 5G dedicadas substituindo redes cabeadas, dispositivos IoT em redes 5G e conectividade de qualidade, são algumas das possibilidades empolgantes”.

 

A uma visualização

 

Controle de acesso sem o toque de botões, medição de temperatura corporal e monitoramento à distância com fibra ótica já são realidade em sistemas inteligentes de segurança de condomínios e empresas.

Mesmo com a flexibilização após a pandemia de Covid-19, as tecnologias touchless continuam em voga, ou seja, com apenas uma visualização é possível liberar (ou barrar) a entrada de visitantes em um local monitorado. Saulo Requena, sócio-diretor da MODU, empresa de São José dos Campos (SP) especializada na área, comenta que por meio da tecnologia, é possível eliminar o risco do toque em botões e maçanetas. “A validação da biometria por meio do reconhecimento facial tem sido muito procurada para sistemas de acesso em portarias residenciais e empresariais. Outro recurso é o QR Code. Basta autorizar previamente o acesso, comunicando a empresa de vigilância, e fornecer o QR Code ao convidado – que poderá validar a entrada com o próprio celular”.

Outro destaque é o monitoramento à distância, que ganhou mais eficiência com a fibra óptica. “É possível saber o local de uma ocorrência, que pode ser uma invasão, uma escalada, a quebra de algo ou até escavação. A precisão de localização da fibra óptica é de 10 metros, sendo que nos sistemas tradicionais essa área sobe para até 300 metros. Numa área grande, isso faz toda a diferença na agilidade da equipe de segurança”, diz.

Foto: reprodução

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