Pernambuco foi sede da 107ª reunião da CCASP (Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada), realizada no último dia 18/11, na sede da Polícia Federal. A comissão reúne representantes da Polícia Federal e União; dos bancários e vigilantes; e das instituições financeiras e empresas de segurança de valores. Esta foi a segunda reunião realizada após mudança no modelo de funcionamento destes encontros. Desde a publicação da portaria nº 485, de 25 de maio de 2015, a comissão não mais avalia presencialmente os processos por descumprimento das normas de segurança.
Uma das pautas da reunião foi o balanço dos Grupos de Trabalho criados para analisar os processos que chegam à Comissão, elaborar teses para a resolução dos problemas e discutir mudanças na Lei Federal Lei 7102, de 1983.
Segundo o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, João Rufino, que integra o Coletivo Nacional de Segurança Bancária, os prazos para discussão nos GTs tiveram que ser dilatados.
“Além da Campanha Nacional ter dificultado o andamento dos grupos, ainda há muitos pontos em que não há consenso. Várias contribuições dos trabalhadores sequer foram debatidas”, afirma Rufino.
Nesta quarta, os debates se concentraram em dois pontos: transporte de valores e blindagem dos carros que fazem escolta armada. Além de ajustes nos horários permitidos para o transporte, foram discutidos limites para os valores a serem transportados.
“No entanto, ainda não se chegou a um consenso. Para a Polícia Federal, é importante que se estabeleça valores que não sejam tão grandes, de forma a diminuir o risco”, explica Rufino.
No segundo GT, sobre blindade dos carros de escolta, várias considerações foram apresentadas pelos representantes dos vigilantes. Mas, como não havia consesno, elas não chegaram a ser apreciadas. As contribuições foram entregues à Polícia Federal e serão analisadas previamente antes de serem levadas à apreciação, na próxima reunião, em março.
