Contribuintes conectados devem redobrar a atenção contra hackers

Como ocorre todos os anos, milhares de contribuintes farão a declaração de imposto de renda usando os meios digitais. Embora o contribuinte seja alvo constante de hackers, os registros de ataques cibernéticos em 2020 cresceram exponencialmente devido à Covid-19 e, em particular, os de mídias sociais, graças ao rápido desenvolvimento e adoção nos últimos anos de plataformas destinadas a este segmento.

Os golpistas digitais coletam informações de perfis e, em seguida, usam esses dados para se passar por alguém que o usuário conhece para obter acesso a contas, fundos e outras modalidades de investimentos e aplicações. O estudo 2021 Consumer Security Mindset da McAfee revelou que, embora cerca de dois em cada três americanos (63%) planejem pagar seus impostos online em 2021, 12% deles o farão digitalmente pela primeira vez.

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No Brasil, este cenário não é muito diferente. Com o aumento das atividades e transações online, a pessoa fica exposta a mais riscos e às ameaças digitais. É fundamental, portanto, que todo cidadão entenda como manter-se seguro no ambiente digital. Para manter informações pessoais protegidas durante a temporada fiscal, os especialistas recomendam, entre outras medidas, uma solução de segurança holística, ao transmitir por conta própria os dados do seu IR via online ou ao comunicar-se com o seu contador virtualmente.

Golpes fiscais adicionais, por sua vez, podem ser mais difíceis de detectar, como quando um hacker consegue o número da previdência social (INSS) de outra pessoa e começa a explorar essas informações confidenciais na dark web, facilitando declarações fiscais fraudulentas. Neste caso, o golpista digital afirma à vítima ser capaz de suspender ou cancelar o INSS dela, na esperança de que o medo faça com que elas retornem as mensagens de voz via robocall.

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