Segurança híbrida já é tendência em estabelecimentos físicos

Vigilantes de moto, portaria remota, seguranças em patrulhamento, monitoramento eletrônico por Inteligência Artificial. A combinação de sistemas digitais e pessoas em estabelecimentos como prédios residenciais e comerciais já é uma tendência adotada em países como EUA, Canadá e também no Brasil. E isso tem um nome: vigilância híbrida. O conceito veio do meio tecnológico, em que une IA e o trabalho de desenvolvedores para impedir ataques cibernéticos.

Segundo a Delphos Segurança e Facilities, com sede em Jundiaí e unidades em Campinas, SP, e na capital paulista, ao adotar esse tipo de segurança nas edificações físicas, há uma maior visibilidade, especialmente em locais com grandes perímetros, múltiplos pontos de entrada e áreas de pouca iluminação, por exemplo. “Os vigilantes têm respostas mais rápidas diante de ameaças. Através do suporte de dados avançados fornecidos pela central de monitoramento, o sistema oferece alertas em tempo real, imagens térmicas e tecnologia acionada por movimento, garantindo que não haja perda de tempo entre o alerta e a ação. Essa agilidade e precisão são fundamentais para a prevenção de crimes”, informa nota da empresa.

 

Inteligência Artificial

 

O uso da IA em serviços de segurança funciona como um complemento aos processos já aplicados, já que as ameaças, sejam físicas, sejam virtuais, estão se tornando cada vez mais sofisticadas e proporcionar a sensação de “vigilância onipresente” tornou-se um desafio.

Um exemplo é a portaria híbrida, já que figura o monitoramento remoto com alta tecnologia de uma portaria virtual, explica Vinicius Andrietta, gerente de Marketing Digital da White Portaria Virtual, com sede em São Paulo e outros estados, além de uma unidade em Nova York. “A portaria híbrida permite personalização para cada aparamento do condomínio, já que os moradores podem optar pelo atendimento remoto, quando a central atende os visitantes, ou que as chamadas toquem diretamente no apartamento, ou seja, sem precisar passar pela central”, conta.

Os especialistas acrescentam que através do uso de tecnologias baseadas em IA, os vigilantes são equipados com ferramentas que aumentam sua capacidade de detectar ameaças antecipadamente. E isso é um caminho sem volta, segundo a pesquisa IBM Global AI Adoption Index, 34% das empresas em todo o mundo já implantaram tais soluções, e 42% estão explorando essa possibilidade para proteger de forma mais eficaz a propriedade e as pessoas presentes.

Foto: divulgação Delphos

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